quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Até sempre...

Venho deixar aqui o testemunho de que a Predator continua bem e a acumular quilómetros sem problemas.
Há muito tempo que não escrevo por cá, devo pedir desculpa aos seguidores por isso, mas o tempo não é muito e decidi ir actualizando um diário de bordo que tenho num Forum.
Se se justificar voltarei a escrever aqui. Por agora se quiserem seguir a Predator podem visitar o link abaixo.

Obrigado pelo vosso interesse,

Até sempre!

http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=62&t=14250

terça-feira, 26 de abril de 2011

Um banho merecido e um pouco de tunning.

As mini férias da Páscoa deram-me tempo para finalmente lavar a mota. Já precisava há muito tempo de uma boa limpeza, com as chuvadas constantes dos últimos dias e as nuvens de mosquitos que tinha atravessado quando esteve o tempo quente, estava com um aspecto horrível!

Vi uma promoção num folheto do Roady, do grupo Mosqueteiros, e decidi experimentar, um produto de lavagem sem água. Estava um pouco céptico no inicio, depois de ver o video que aqui apresento, decidi experimentar.

O produto funciona muito bem, embora não remova bem os restos do mosquitos, mas se a mota não estiver muito suja é perfeito, e deixa mesmo um brilho fantástico! Aconselho a experimentarem.




Depois da lavagem, a Predator teve direito a um mimo. :D

Quem comprou Predator, logo nos primeiros tempos de comercialização, sabe que elas vinham com uns logotipos em metal, cortados a laser, que embora bonitos, tinham a mania de se prender a tudo e era uma chatice para lavar a mota. Quando fui a Mangualde, a minha mulher, fez o favor de me entortar um que se prendeu nas calças. Como estava feio, decidi retirar os dois, há muito tempo que andava sem qualquer identificação do modelo da mota. Já tinha pensado comprar umas letras cromadas nos chineses, para repor o nome da mota nas laterais.


Há pouco tempo descobri um site no ebay que faz autocolantes personalizados, e decidi experimentar. O resultado está à vista. Eu gosto do efeito, embora não se veja bem nas fotos, as letras são cromadas. A próxima fase será trocar as palavras eléctrica, por outras de melhor qualidade, já que as que tenho agora, têm muitas pontas a levantar.

Aqui fica o link da loja: http://stores.ebay.co.uk/The-Sticker-and-Sign-Shop?_trksid=p4340.l2563




sábado, 2 de abril de 2011

Balanço aos 10.000 kms.


A mota está a fazer 9 meses e já conta com 10000 kms, neste momento já tem mais de 10400. Quando a comprei, a principal razão foi porque ia fazer muitos kms diariamente, e tinha muitas despesas com combustíveis. Está a provar ter sido uma escolha acertada, embora continue a gastar dinheiro em electricidade e com o crédito que fiz para a comprar, compensa bastante. Aliás se comprarem um veículo eléctrico por razões de economia, se não fizerem muitos kms diariamente, o investimento inicial é muito alto e demorará bastante tempo até estar amortizado.
Fazendo contas por alto, sem muita precisão, porque nunca liguei muito aos consumos que faço, em média gasto 7 kWh por cada 100 kms. É um consumo um pouco alto, mas deve-se ao facto de eu circular sempre bastante depressa. Multiplicando pelos 10000 kms já percorridos, temos 700 kWh gastos. O kWh custa à volta de 0.16 € no tarifário normal da EDP, tendo em conta que carrego metade do tempo no emprego, vou multiplicar por 350 kWh, o que dá 56 €! 
Sim é verdade, gastei menos de 60 € para fazer 10000 kms! Se contar com o custo de um pneu que tive de substituir por volta do 5300 kms, posso arredondar as contas para 100 €
Se tivesse feito o mesmo usando a Hornet 600, teria gasto 700 litros de gasolina, equivalente a 1000 € de gasolina s/ chumbo 95 no Pingo Doce. Posso também afirmar que deixei de emitir directamente para a atmosfera, cerca de 1.3 Toneladas de CO2.
Se por outro lado usasse a Mitsubishi Strakar que tenho, teria gasto 1000 litros de gasóleo, equivalente a 1320 € ao preço mais barato actual. Sendo um carro muito poluidor, evitei neste caso cerca de 3.3 toneladas de CO2, de saírem pelo escape.
Quer usem o argumento da economia ou da ecologia, as vantagens do eléctrico são óbvias, do que é que estão à espera para mudarem?

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Livro para iniciantes de Paulo Noivo


Como já tinha referido, há poucas semanas atrás, visitei a Expomoto da Batalha para assistir a uma palestra sobre veículos eléctricos. Mas não foi só por isso que lá fui, como sou apaixonado por motos, gosto de lá ir todos os anos para ver as novidades.
Aproveitei para espreitar a feira de acessórios pois precisava de substituir o meu velho casaco de Inverno. Tenho comprado muito equipamento na Casa das Peles, e tenho ficado satisfeito com a relação preço qualidade, mas desta vez os modelos da Caparica Peles chamaram-me a atenção. Acabei por comprar um casaco lá por um preço muito bom. Já o testei à chuva e ao frio da noite e fiquei muito satisfeito com ele. Ao efectuar o pagamento informaram-me que teria direito a um livro. Na altura não liguei e meti-o dentro do saco junto com o casaco. Tinha aspecto de catálogo de motos com muitas fotografias a cores impresso em papel brilhante. Só depois em casa é que me dediquei ao folheá-lo com mais atenção, e constatei que afinal é um livro dedicado aos iniciantes das duas rodas. O autor é instrutor de condução e amante de motos, e explica em vários capítulos como se iniciar na condução de motos, com instruções passo a passo de várias manobras de aprendizagem.
Tem muitas fotografias demonstrativas, tudo muito bem explicado. A meu ver é um bom livro para quem se iniciou no mundo das 2 rodas e ainda tem pouca experiência. Já fiz uma pesquisa e descobri que está à venda em algumas livrarias online, não é um livro barato, custando à volta de 26€, mas para quem quer mesmo aprofundar técnicas de condução, ou começou agora a conduzir motos e não tirou carta, é um bom livro.
Aqui fica a minha sugestão para os "motards" recentes, tentem encontrá-lo para o folhear e decidirem pela compra ou não.

Quanto à Predator, já vai nos 8200 kms. Há pouco tempo teve uns episódios estranhos, desligava-se de repente e voltava a ligar sem que eu fizesse nada. Falei com o Humberto da SW e ele atribuiu a causa ao disjuntor ou a um mau contacto qualquer. Cheguei a marcar com ele para que fosse feita uma inspecção mas no dia marcado ele não pôde vir. Até agora não voltou a acontecer e até já me esqueci desse incidente. São coisas da electrónica que às vezes não têm explicação lógica. Se voltar a acontecer, vou ter mesmo de dar mais atenção ao problema.
Na última semana voltei às aulas para o 2º Semestre e a Predator não parou quieta. Entre viagens para o trabalho e para o Politécnico, faço mais de 100 kms diários. claro que tenho de fazer carregamentos pelo meio, mas é sempre a andar bem e a Predator não se queixa. Valeu bem a pena comprar o modelo de 60Ah, senão não andava tão à vontade nem fazia tantos kms sem o medo de ficar apeado.



domingo, 13 de fevereiro de 2011

Expomoto 2011

Ainda não foi este ano que as motas eléctricas tiveram grande destaque na Expomoto. Há muito que o salão de Lisboa morreu, por a FIL praticar preços absurdos para o nosso pequeno País. Resta a exposição da Batalha para que os fãs das motos possam ver as novidades das marcas. Como todos os anos é uma data que marco na minha agenda, e nos últimos anos não tenho faltado a nenhuma.
Este ano contava em visitar a feira conduzindo a minha mota eléctrica, infelizmente a organização não disponibilizou sequer uma tomada para que pudesse carregar as baterias da mota, o que impossibilitou a minha ida de moto. Contactei a organização atempadamente mas não houve qualquer resposta. A empresa onde comprei a mota estava lá com um stand e também tentou sensibilizar a organização mas de nada serviu. Talvez para 2012, quem sabe? Os pontos de carga do governo estão a crescer pelo País mas ainda ninguém os pode usar porque é preciso um cartão que ainda ninguém sabe quando estará disponível. Assim as viagens de veículo eléctrico ainda estão um pouco limitadas.
A exposição não apresentava grandes novidades, sendo dominado por marcas chinesas a tentar aproveitar a "lei das 125" para vender motas baratas aos novos motociclistas que largam a "lata" em casa, e se rendem a um meio de transporte mais económico e rápido.
Como nenhuma das grandes marcas tem um modelo eléctrico para mostrar, a presença eléctrica limita-se a pequenas empresas que vão importando modelos "made in china", com pouco significado para as vendas do mercado Nacional. Estive durante algum tempo perto do stand da SW Energy, e vi aparecerem alguns curiosos para ver as motos, embora a maior parte das pessoas passe ao lado sem se interessar.
O mesmo aconteceu com a palestra O Veículo Eléctrico: Um Futuro Sustentável , organizada pela SW Energy no primeiro dia da Exposição, e que pouco chamou a atenção dos motociclistas presentes, a sala estava meio vazia e a maior parte da assistência eram pessoas que já possuem motas eléctricas.
Destaco a presença do Prof. Doutor Joaquim Delgado, autor de um dos primeiros projectos de conversão de um automóvel para eléctrico em Portugal, que elucidou os presentes sobre a sustentabilidade do uso de veículos eléctricos a nível mundial.
Deixo aqui uns videos gravados por um colega do Forum Nova Energia, o Seal, a quem agradeço o trabalho na gravação e edição dos vídeos. Vejam com atenção, tem lá grandes verdades.





segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Como mudar um pneu numa eléctrica

Como já aqui tinha falado, quando foi preciso trocar o pneu da minha mota decidi ser eu mesmo a fazê-lo. Por um lado não tenho oficinas especializadas na minha área e por outro, ainda há poucos mecânicos familiarizados com este tipo de motos. O pneu de trás exige cuidado extra porque o motor está no interior da jante e não se pode separar desta. Como não sou nenhum maçarico no mundo das motos e a minha profissão envolve desmanchar muita coisa, achei que devia tentar este desafio.
Devo confessar que fiz umas pesquisas no youtube, para ter umas dicas e antes de tudo tive de construir uma maquineta, que fiz com restos de ferro, para poder trabalhar com a roda levantada do chão. A máquina existe à venda mas como é tão simples, decidi construir uma.

A primeira imagem é da mota antes de começar. Já retirei as peças em plástico que tapam os suportes da roda.




Uma vista do lado contrário onde se pode ver a pinça do travão. A primeira coisa a fazer é soltar a pinça do disco.





Aqui já está a pinça retirada. Basta desapertar os dois parafusos que a seguram e retirá-la do disco.




O próximo paço é desapertar as porcas da roda de ambos os lados e retirá-la. Como o cabo do motor fica agarrado, convém ter todas as ferramentas perto da mota. A folga no cabo não é muita e convém retirar as abraçadeiras plásticas que o prendem para trabalhar mais à vontade.



Aqui já tenho a roda em cima do suporte que construí. A alavanca serve para descolar o pneu da jante. Não se esqueçam de esvaziar o pneu primeiro. Descola-se bem o pneu dos dois lados e pode-se começar a tirá-lo.




Convém lubrificar o pneu com limpa vidros em spray ou água com sabão. Também é bom ter uma forma de proteger a jante para as ferramentas não a riscarem. Usei o bocado de mangueira do ar que cortei ao meio para poder enfiar no rebordo da jante.




A primeira parte do pneu já está. Basta enfiar as alavancas no rebordo do pneu e ir fazendo força para fazer o pneu sair. Convém usar 3 alavancas. Enquanto uma segura o rebordo, mete-se outra mais à frente e vai-se trabalhando em volta da jante.





Já com o pneu retirado. Para retirar o resto do pneu, usem uma alavanca e depois de sair uma parte do rebordo do pneu basta usar as mãos para o fazer sair da jante. É bom lubrificar bem o pneu e a jante para facilitar o processo.


Aqui já tem o pneu novo. verifiquem bem as setas que o pneu tem marcadas com o sentido de rotação do pneu. Convém não se enganarem! Já vi alguns pneus montados ao contrário. Colocar o pneu é um pouco mais fácil. Basta lubrificar bem e encaixar a primeira parte na jante, usando as mãos. Depois de entrar de um lado, usem as alavancas e vão obrigando o resto do pneu a entrar aos poucos.


Agora é só voltar a seguir todos os passos mas ao contrário e montar a roda no sítio. Encham o pneu com compressor até ouvirem um estalo, é sinal que está no sitio. Ajustem a pressão para o recomendado. Cuidado ao montar a roda, o pneu tem de ficar bem alinhado senão vai começar a gastar-se mais de um lado e pode causar vibrações indesejadas ao circular com a mota.


Este é o estado terrível em que estava o pneu velho. O desgaste foi muito irregular e rápido. Estava já a perder ar e não era nada seguro. Mesmo assim para um pneu chinês, durou bastante.



Espero que tenham gostado da minha pequena explicação. Se não se sentirem à vontade com ferramentas não o façam e entreguem a roda a um profissional. Se acham que não é muito difícil, pesquisem no youtube, há vários videos que mostram como o fazer.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal e Bom Ano Novo!

Tenho andado sem tempo para escrever por aqui. O trabalho e os estudos ocupam-me o tempo todo!
A predator continua a portar-se bem e não tem havido muito para relatar. Tenho de arranjar um tempo para colocar aqui, fotos da troca do pneu de trás, que eu mesmo efectuei.
Hoje fui pela primeira vez, desde que conduzo a eléctrica, mandado parar pela Brigada de Trânsito da GNR, numa operação de rotina. Correu tudo bem pois tenho os documentos em ordem, o Guarda esteve a admirar a predator e fez um comentário engraçado.
"-Então, temos aqui um veículo amigo do ambiente? Esta é daquelas chinesas não é?".
Sorri e lá lhe expliquei que eram revistas e montadas cá assegurando a qualidade dos componentes. Três minutos depois estava livre para continuar viajem, e o Guarda de certeza que tinha uma estória para contar aos colegas, sobre a chinesa eléctrica que tinha fiscalizado nesse dia.

A todos os leitores e amigos desejo um Feliz Natal e um óptimo ano de 2011!